Por quê alguns Laboratórios de Prótese tem dificuldade de crescer e outros nunca crescem
Alguns pontos a considerar:
Um empreendimento pode nascer e morrer pequeno. Muitas pessoas sobreviveram e criaram seus filhos com micro negócios, portanto não é um erro manter um negócio em pequeno porte; em contra partida, ninguém é obrigado a ser empresário e estar capacitado a administrar uma empresa.
Por outro lado um laboratório de prótese (com cinco colaboradores em diante), já é considerado uma empresa de médio ou grande porte.
Nem todo laboratório pequeno (oficina) bem sucedido, é um projeto certeiro de se tornar uma empresa bem sucedida.
Ao assunto
01:
Para que um laboratório cresça de forma sustentável, é necessário que se crie um projeto inicial; raros se formam desta forma.
02:
A partir do momento em que o laboratório se torna uma empresa, não se pode mais pensar em despesas e lucros individuais e sim empresariais. Desta forma a lucratividade tem suas limitações, considerando as despesas com o operacional, impostos, insumos e outras.
Alguns insistem em achar que o lucro destes laboratórios (empresa) seja o mesmo de quando ele (o técnico) era sozinho (oficina) e interpretam as despesas típicas de uma empresa, como custos exorbitantes, principalmente as provenientes de processos e insumos operacionais /administrativo como: papel, software, tinta, impressora, computadores, impostos, encargos sociais, despesas com pessoal administrativo/operacional/controle; assim acabam bloqueando a expansão horizontal da empresa e o crescimento, porque insistem em faze-lo somente através dos processos e investimentos puramente técnicos.
03:
A maior barreira para o crescimento e desenvolvimento de um empreendimento é a utilização do empirismo na administração operacional e financeira, principalmente no Controle da Produção e Administração Financeira.
Somente a título de informação, a produção descontrolada, deprime em até 50% a produtividade; é isso mesmo, até 50%, esse é o maior “ralo” de um laboratório.
As cobranças feitas com negligência, tendo clientes que pagam quando bem querem, é outro limitador de crescimento, sem contar com os custos adicionais advindos dessa cobrança informal, como o pagamento de motoboy, risco de assaltos e outros acidentes e incidentes, desfalques, recebimento de cheques pré-datados sem cobrança de juros, entre tantos outros percalços que podem ocorrer no processo.
04:
É crucial a mão de obra que inexiste no mercado em quantidade suficiente para que se sustente um projeto de crescimento contínuo. Por este motivo, o advento da mecanização neste setor é crescente e irreversível.
Conclusão:
Os laboratórios terão que adotar medidas como as grandes empresas fazem hoje, um técnico experiente comanda um núcleo de trabalho e pode multiplicar em até 10 vezes seu potencial. Não é sensato e certamente um desperdício, manter um colaborador totalmente qualificado, produzindo como um operário.
Os laboratórios que já investem nos multiplicadores, conseguem aumentar e muito a sua produtividade.
Repetindo, a mecanização é o ponto fundamental que vai determinar o nível de competitividade de qualquer laboratório de grande, médio ou pequeno porte.
É importante que proprietários e gestores de laboratórios entendam, é que da mesma forma que investem em itens técnicos, é necessário investir na administração.
Instituições como o SEBRAE e outras empresas do segmento de administração, tem mecanismos de apoio a empresas de todos os portes, no sentido de torna-las competitivas nas diversas áreas de administração operacional, financeira e consultoria.
Eu sou Elias Leão Gonzales.
Eu e minha equipe trabalhamos há 14 anos, desenvolvendo laboratórios de prótese e clinicas odontológicas.
elias@metaloceramica.odo.br
(81) 9 9763 1441
in box – Facebook – Elias Leão Gonzales
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